02 setembro 2007

Atuando como promotor de missões

O Ministério de Missões da Sibapa propõe um trabalho focado nas necessidades dos obreiros para ser realizado o ano inteiro

A Sibapa inicia hoje, 2 de setembro, a Campanha de Missões Nacionais, juntamente com as igrejas da Convenção Batista Brasileira, visando incentivar os membros a participarem ativamente do cotidiano dos obreiros, com oração, auxílio financeiro ou, mesmo, indo ao campo.

No entanto, as ações de evangelismo não se limitam a esta época do ano, mas acontecem o ano inteiro e necessitam de pessoas dispostas a investir na obra. Na Sibapa (Segunda Igreja Batista em Palmas), o Ministério de Missões é formado pelo casal Herlon e Suênia Garcia, que promove ações de sensibilização focando o sustento dos missionários.

Herlon declarou que, hoje, a maior dificuldade do ministério é a falta de pessoas para auxiliarem nas atividades. “Temos muitas pessoas que nos ajudam em época de eventos, mas as atividades acontecem o ano todo. Precisamos de pessoas que nos ajudem a passar para a igreja as necessidades dos missionários. Temos missionários que vão aposentar-se e não têm substitutos porque as pessoas têm medo de ir para o campo e não serem sustentadas. Precisamos de pessoas que nos ajudem a atender e responder as cartas que chegam dos campos, e de pessoas que participem de congressos e treinamentos de forma que, quando voltarem, dêem continuidade aos projetos iniciados”, relatou.

“...existem várias formas de trabalhar missões (...) o meu trabalho é promover missões, ser elo entre a igreja e o campo missionário”
Suênia salientou, ainda, que a Sibapa é uma igreja missionária e que tem vocacionados que precisam de orientação. “Precisamos orientar essas pessoas que já sentiram Deus tocando seu coração e chamando para o trabalho missionário, mas que ainda não se decidiram a ir”, acrescentou.

Muitas pessoas pensam que o trabalho evangelístico só acontece no campo missionário, mas o trabalho de promotor, como é o caso do Ministério de Missões, também compõe a obra missionária.

“Eu não escolhi estar nesse ministério, fui escolhido por Deus. Quando eu tinha 17 anos senti o chamado missionário, mas não sentia que precisava sair da minha casa. Meu discipulador me mostrou várias formas de trabalhar missões e hoje entendo que o meu trabalho é promover missões, ser elo entre a igreja e o campo missionário”, testemunhou Herlon.

Suênia acrescentou afirmando não ter sentido nada sobrenatural, mas que foi a dedicação ao ministério que a fez entender ser a vontade de Deus que ela permanecesse. “Eu não tinha envolvimento, mas, trabalhando, fui me envolvendo e as atividades me fizeram gostar e querer ficar”, finalizou.
Jéssica Iane, Palmas

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